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tenho quase tudo para ser feliz mas ando sempre à procura de qualquer coisa, que não sei o que é.

31.5.06

Movimento de Apoio à Grávida








Desde 1999 existe no Funchal (Rua do Bispo, nº 27, 2º andar) uma associação denominada "Movimento de Apoio à Grávida". Talvez por desconhecimento da maioria das pessoas não tem registado muita procura. Aqui fica uma reprotagem da autoria da Patrícia Gaspar, publicado no Diário de Notícias em Fevereiro último. Porque é preciso promover o encontro entre quem quer ajudar e quem precisa de ser ajudado.



MOVIMENTO DE APOIO À GRÁVIDA COM POUCA ADESÃO







MAG surgiu em 1999 como um organismo que visava apoiar gravidezes de risco e combater o aborto



Surgiu em 1999, um ano após o referendo sobre o aborto, e tinha como objectivo combater a interrupção voluntária da gravidez. A Associação "Movimento de Apoio à Grávida" (MAG) mantém as portas abertas, mas as utentes são muito poucas.




A «falta de adesão» não preocupa Fernanda Gonçalves. Na perspectiva da responsável por este movimento, o importante é ajudar as futuras mães «o melhor possível», pelo que «a quantidade de apoios não é relevante».




Enfermeira reformada, Fernanda Gonçalves é também a presidente da Associação Católica de Enfermeiros e Profissionais de Saúde da Madeira (ACEPS), a entidade responsável pela fundação do MAG.




Não obstante a vasta experiência em lidar com grávidas em situação de risco, a profissional de saúde considera particularmente difíceis os tempos actuais, já que «as raparigas engravidam cada vez mais cedo». Embora, considere «reconfortante» o facto de a grande maioria não optar pelo aborto.




A culpa do «aumento das gravidezes na adolescência» é, acredita Fernanda Gonçalves, dos meios de comunicação social, sobretudo da televisão, que vendem o sexo como algo banal e de uma sociedade materialista em que os pais dispensam pouco tempo a acompanhar os filhos.




«Até as escolas já têm máquinas de preservativos. A verdade é que as relações sexuais deixaram de ser entendidas como um acto de amor e estão, hoje, banalizadas», constata, sem poupar críticas «à desresponsabilização dos pais» que não se preocupam em transmitir valores aos filhos.




«Quando vem ter connosco, a maioria das raparigas expressa uma grande falta de apoio moral. Elas precisam de sentir a aceitação das pessoas», acrescenta Fernanda Gonçalves.




Quanto à diminuição no número de grávidas que procuram o MAG actualmente, a enfermeira não acredita que essa vicissitude se possa relacionar com uma diminuição das «gravidezes socialmente complicadas».




«O fenómeno continua a existir. Penso que a redução na procura pelo MAG pode estar relacionada com o facto de a ajuda material não ser uma prioridade para nós», justifica.




Ainda assim, o Movimento de Apoio à Grávida procura disponibilizar, na medida do possível, roupas e outros objectos às mães com dificuldades financeiras.




Para além deste tipo de apoio, o MAG providencia ajuda psicológica e apoio médico, jurídico e social.




«Contamos com parcerias nestas áreas. Sempre que se justifica, a grávida é encaminhada para um especialista», explica Fernanda Gonçalves.




Actualmente, este organismo - afecto à Associação Católica de Enfermeiros e Profissionais de Saúde da Madeira - não possui qualquer verba de apoio fixo. Segundo a líder deste Movimento, o MAG depende exclusivamente das parcerias anteriormente referidas e do apoio de alguns comerciantes que disponibilizam roupas para bebé.




Patrícia Gaspar


MAG
apoiou 45 grávidas em 7 anos






Maioria dos utentes do Movimento de Apoio à Grávida são adolescentes com idades compreendidas entre os 14 e os 16 anos



Desde a sua fundação, passaram pelo Movimento de Apoio à Grávida (MAG) 45 mulheres.




Segundo Fernanda Gonçalves a maioria das grávidas atendidas tinha entre os 14 e os 16 anos, sendo que «algumas delas não podiam contar com o apoio do pai da criança».




A porta-voz do MAG adianta também que as grávidas com problemas de aceitação por parte da família acabaram por ser plenamente integradas no agregado familiar, após o nascimento do filho.




Entre as utentes atendidas no MAG, não constam, de acordo com Fernanda Gonçalves, grávidas com problemas de toxicodependência ou de alcoolismo. A procura por apoio moral é, constata, o principal motivo de quem procura a associação, situada no segundo andar do número 27 da Rua do Bispo, no Funchal.




Actualmente, o Movimento de Apoio à Grávida conta com muito pouca afluência. Todavia, não existem riscos do organismo fechar as portas.




Para além de Fátima Gonçalves, esta associação que visa o apoio e a promoção da vida conta também com a participação do padre Anastácio Alves.




O Movimento de Apoio à Grávida está inserido na Associação Católica dos Enfermeiros e Profissionais de Saúde (ACEPS): um organismo que tem por objectivo defender os valores deontológicos, sociais e espirituais em causa no exercício da profissão de enfermagem e contribuir para a divulgação do pensamento cristão.




Patrícia Gaspar

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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domingo, 11 junho, 2006  
Anonymous Anónimo said...

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sexta-feira, 21 julho, 2006  

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